Para não perder.
Ganhei de presente um silêncio,
Isso foi e não é desabafo.
Ganhei de verdade um sossego,
Que calou um pouco a dor no meu braço.
Braço cansado de sustentar os meus medos,
De segurar e evitar minhas quedas.
Cadeado maior dos meus segredos
Guardados no inconsciente do tarde e do cedo.
A seda do silêncio cobriu minha pele,
Embelezou minha alma sua cor brilhante,
Deu-me calma, mesmo que por um instante..
Ele invadiu meus ouvidos sofridos
Para evitar que a dor insistisse em doer
Para não perder a coragem de ver, ouvir e viver.
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